Hipertermia
Quando a temperatura corporal aumenta o hipotálamo é
estimulado e assim sinaliza para o aumento do fluxo sanguíneo para a pele
(vasodilatação) e a produção de suor para que o calor corporal seja eliminado
(evaporação).
Hipotermia
Quando a temperatura corporal interna está abaixo do normal
o hipotálamo envia às arteríolas da pele sinais para que ocorra uma
vasoconstrição limitando assim a perda de calor para o meio.
EXERCICIO NO CALOR
O exercício no calor aumenta ainda mais as demandas
incidentes do sistema cardiovascular, o que pode deixa-lo sobrecarregado. Para
manter a temperatura corporal interna o sistema cardiovascular desvia o fluxo
sanguíneo da região central para a periferia (vasodilatação dos vasos para levar
mais sangue até a superfície do corpo, pele), para que haja liberação desse
calor produzido em excesso (evaporação). À medida que a temperatura corporal
interna aumenta o suor também aumenta, para tentar manter o corpo na sua
temperatura ideal. No exercício em
ambientes quentes então, há uma diminuição da volemia (menos volume
plasmático), decréscimo do volume sistólico, aumento ainda maior do débito
cardíaco (acima do nível associado a uma intensidade de exercício semelhante em
condições de frio) e assim para compensar esses decréscimos à frequência
cardíaca é elevada.
Quando o organismo está com níveis adequados de água, ele
está euhidratado. A hipohidratação se caracteriza como uma situação na qual o
organismo apresenta uma redução do conteúdo de fluidos do corpo.
A desidratação relativamente pequena, como de 1 a 2% do peso corporal, já é suficiente para alterar o desempenho em exercícios de resistência. A hipohidratação está associada com a redução do volume plasmático, que leva a uma diminuição no débito cardíaco. Este fato provoca um aumento da frequência cardíaca, para compensar a diminuição no débito.
A desidratação relativamente pequena, como de 1 a 2% do peso corporal, já é suficiente para alterar o desempenho em exercícios de resistência. A hipohidratação está associada com a redução do volume plasmático, que leva a uma diminuição no débito cardíaco. Este fato provoca um aumento da frequência cardíaca, para compensar a diminuição no débito.
MARCADORES DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO
Prática da aula
Um aluno foi voluntário, e realizou o exercício em uma câmara ambiental na temperatura de 45ºC, em uma intensidade de 100watts na cicloergometria
Durante o exercício foi utilizado a escala de Borg para verificar a sensação de esforço, temperatura corporal e frequencia cardiaca.
Antes do exercício em um ambiente de 20°C, o sujeito apresentou urina coloração 3 (levemente hidratado), 96Kg de massa corporal e temperatura corporal de 36°C e Frequência cardíaca de 100 batimentos por minutos.
Urina coloração 4 (princípio de má hidratação), com 95,5Kg e temperatura corporal de 35,9°C.
Analisando os resultados, podemos observar que, para a mesma intensidade, o sujeito tinha uma frequência cardíaca mais elevada e uma sensação de esforço crescente, tal fato, justifica-se pelo aumento gradual da temperatura corporal do sujeito e consequentemente a desidratação do sujeito, ou seja, quanto mais elevada sua temperatura corporal maior será sua produção do suor e consequentemente seu estado de hidratação, tornando assim mais difícil a realização de uma atividade física, sendo necessária uma maior frequência cardíaca.
Podemos observar ainda que, o sujeito teve uma redução de 0,5Kg da sua massa corporal, isto é, o sujeito perdeu 0,5% de sua massa corporal, sendo este valor composto principalmente de água, apresentando já certo nível de desidratação, mesmo realizando um exercício de intensidade baixa e por apenas 20 minutos. Por tanto, para realização de uma atividade no calor, mesmo que seja de baixa intensidade e curta duração, é recomendado manter a hidratação o máximo possível, para isto, deve-se providenciar água para o sujeito durante a atividade e logo após o termino da atividade, visando suprir a perda de água através da sudorese.
excelente conteudo
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